Fatores de Risco das Experiências Adversas na Infância

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Segundo o estudo publicado pela equipa liderada por Vincent Felitti, os principais fatores de risco podem ser divididos em 3 grandes grupos:
➔ Abuso (físico, emocional ou sexual)
➔ Negligência (física ou emocional)
➔ Instabilidade doméstica (doença mental, encarceramento de familiar, violência doméstica, abuso de substâncias ou divórcio)

O organismo estatal norte americano CDC (Centers for Disease Control and Prevention), na sua página online , é bastante mais exaustivo na identificação dos fatores de risco, segmentando-os por várias categorias:

Fatores de Risco Individuais e Familiares

Famílias que enfrentam desafios de cuidado relacionados a crianças com necessidades especiais (por exemplo, deficiências, problemas de saúde mental, doenças físicas crónicas);
Crianças e jovens que não se sentem próximos dos seus pais/cuidadores e sentem que não podem falar com eles sobre seus sentimentos;
Jovens que começam a namorar cedo ou se envolvem em atividade sexual prematuramente;
Crianças e jovens com poucos ou nenhum amigo ou com amigos que se envolvem em comportamento agressivo e/ou delinquente;
Famílias com cuidadores que têm uma compreensão limitada das necessidades e/ou do desenvolvimento das crianças;
Famílias com cuidadores que foram abusados ou negligenciados quando crianças;
Famílias com cuidadores jovens ou pais solteiros;
Famílias com baixos rendimentos;
Famílias com adultos com baixa escolaridade;
Famílias com altos níveis de stresse parental ou stresse económico;
Famílias com cuidadores que usam palmadas e outras formas de punição física para disciplina;
Famílias com disciplina inconsistente e/ou baixos níveis de monitorização e supervisão dos pais;
Famílias isoladas e não ligadas a outras pessoas (família alargada, amigos, vizinhos);
Famílias com alto conflito e estilos de comunicação negativos e/ou violentos;
Famílias com atitudes que aceitam ou justificam a violência ou agressão.

Fatores de Risco da Comunidade

Comunidades com altos índices de violência e criminalidade;
Comunidades com altas taxas de pobreza e oportunidades educacionais e económicas limitadas;
Comunidades com altas taxas de desemprego;
Comunidades com fácil acesso a drogas e álcool;
Comunidades onde os vizinhos não se conhecem ou cuidam uns dos outros e há baixo envolvimento da comunidade entre os moradores;
Comunidades com poucas atividades comunitárias para jovens;
Comunidades com habitação instável e onde os moradores se mudam com frequência;
Comunidades onde as famílias frequentemente experimentam insegurança alimentar;
Comunidades com altos níveis de desordem social e ambiental.

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