Vitimas

Vítimas das experiencias adversas na infância

A Missão Pertinente enfrenta o desafio de alcançar os destinatários finais dos seus serviços, considerando o grande número de pessoas afetadas pelas Experiências Adversas na Infância (EAI). Neste artigo, abordaremos os destinatários preferenciais da nossa associação e os obstáculos que podem surgir ao tentar alcançá-los. Reconhecemos a necessidade de uma transformação social ampla e a importância da consciencialização e cooperação de todos para lidar com as questões sociais relacionadas às EAI.

Destinatários : Quem São e Como Atingi-los

  1. Crianças e jovens referenciados: Trabalhamos em parceria com diferentes entidades para identificar e apoiar crianças e jovens que são possíveis vítimas de EAI. Estabelecemos parcerias com essas entidades para garantir que o nossos serviços cheguem a esse grupo de pessoas em situação de vulnerabilidade.
  2. Famílias: Reconhecemos a importância de envolver as famílias no processo de apoio às crianças e jovens afetados. procuramos estabelecer um relacionamento de confiança com as famílias, oferecendo-lhes orientação e recursos necessários para lidar com as consequências das EAI.
  3. Crianças e jovens em situação de risco: O nosso foco também se estende a crianças e jovens que enfrentam riscos familiares ou comunitários, como pobreza, violência e exclusão. Colaboramos com instituições parceiras que atuam no terreno para identificar e apoiar esses grupos.
  4. Comunidades de risco elevado: Reconhecemos que as EAI afetam comunidades inteiras. Trabalhamos em parceria com diferentes instituições para chegar a essas comunidades e oferecer apoio abrangente, visando uma transformação social efetiva.
  5. Adultos vítimas de EAI: Não limitamos a nossa atuação apenas a crianças e jovens. Reconhecemos que os adultos também podem ser afetados pelas EAI. Estendemos nossos serviços de apoio a adultos que foram vítimas de EAI, fornecendo-lhes suporte emocional e recursos para a sua recuperação e requalificação.
  6. Dependentes de substâncias, reclusos e ex-reclusos: Entendemos que certos grupos, como pessoas dependentes de substâncias, reclusos e ex-reclusos, enfrentam desafios únicos. O nosso objetivo é estender  os nossos serviços a essas populações, bem como às suas famílias, para ajudá-los a superar as EAI e construir vidas saudáveis.

Enfrentar os Desafios: Rumo à Transformação Social

Reconhecemos que alcançar os nossos objetivos requer uma transformação social gigantesca. No entanto, sabemos que enfrentaremos alguma resistência tanto da comunidade quanto dos profissionais. No entanto, estamos preparados para combater a ideia da dependência de subsídios, e capacitar as pessoas de que as suas escolhas, empenho e resiliência são a estrutura base para a construção de uma vida autónoma e digna. Junta-te a nós, sê parte da mudança, por um futuro melhor!

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Estas crianças estão condenadas à miséria

 

 

As nossas experiências de criança perduram para além da nossa infância. Como dizia Freud, “podemos tentar romper com o passado, mas o passado não rompe connosco”. As adversidades podem permanecer escondidas, na nossa memória biológica, durante vários anos, mas estão prontas a eclodir a qualquer momento da nossa trajetória.

Crianças que foram ignoradas, abandonadas, abusadas, negligenciadas física ou emocionalmente, que convivem com a pobreza, com a doença mental ou com a violência estão praticamente condenadas a uma vida de sofrimento. E, em média, morrerão 20 anos mais cedo. 

Serão provavelmente adultos inseguros, doentes, sem estrutura, sem referências. Terão um comportamento errante. Serão julgados, abandonados, humilhados durante todas as suas vidas. Causarão as mesmas experiências aos seus filhos e o ciclo continuará perpetuamente. 

O problema é grave e afeta pessoas de todas as classes sociais e praticamente todas as famílias. Este problema é universal. As EAI cobram às vítimas um preço que as onera para a vida inteira. As EAI são verdadeiras e repudiantes sentenças de condenação que geram um impacto devastador e duradouro não apenas na infância, mas durante toda a vida e têm custo elevado para a sociedade em geral. As vítimas das EAI são condenadas, na idade de ouro da inocência, a penas que se perpetuam pela vida fora. Elas são condenadas injustamente, sem direito de audição prévia e contraditório. As penas que são impostas às vítimas não se suspendem, nem se revogam. A vida das vítimas fica condicionada, mas elas nem sequer têm direito a liberdade condicional. A maior parte dos direitos humanos constantes da Declaração Universal dos Direitos do Homem e que formam a essência da nossa Constituição são violados e sonegados a estas vítimas.

Não podemos permitir que os direitos humanos continuem a ser violados de forma tão gravosa e reiterada. O reconhecimento ao nível do direito internacional e nacional, de direitos fundamentais como a integridade física e emocional das crianças, a participação e a audição em tudo o que lhe diga respeito e o direito à sua inclusão numa família que lhe proporciona afetos, segurança e cuidados adequados, tem de acompanhados de um movimento nacional sério, empenhado e competente.

O problema das experiências adversas na infância é transversal a toda a sociedade. Para poder criar uma estratégia concertada, precisamos de mobilizar esforços em diferentes eixos.

Tu podes fazer parte deste movimento.

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16% das pessoas são casos graves

 

 

Para ser mais preciso, segundo os valores internacionalmente aceites, 16,7% das pessoas sofre deste problema grave, que não é oficialmente reconhecido em Portugal.

 

Um sexto das pessoas avaliadas em vários estudos internacionais, demonstraram ter tido 4 ou mais experiências adversas da infância. São eventos potencialmente traumáticos na infância, dos 0 aos 17 anos, tais como negligência e experiência ou testemunho de violência. Estas experiências podem afetar negativamente o desenvolvimento físico, mental, emocional e comportamental com consequências duradouras na saúde, bem-estar e prosperidade até a idade adulta, ou mesmo até ao fim da vida.

 

Estima-se que haja em Portugal 1.727.950 pessoas que são vítimas graves e que lidam com consequências terríveis sem compreender a sua origem. 287.800 crianças e jovens portugueses podem estar neste momento a sofrer EAI severas, sem qualquer proteção específica. Em Portugal, ao contrário da maioria dos países da Europa, não existe qualquer programa de prevenção.

 

O problema não é do sistema, nem é “dos outros”. É de todos nós. Afeta as nossas vidas, as nossas famílias e – de uma forma ou de outra – todos os que mais amamos.

 

Precisamos ficar atentos. Precisamos parar este ciclo. Precisamos resgatar as crianças e jovens que estão a ser vítimas deste problema. Temos obrigação moral de requalificar os adultos que passaram por estas experiências adversas na infância.

 

A Missão Pertinente é uma associação sem fins lucrativos que se propõe a criar um movimento social para travar este problema. Estamos a juntar cientistas, técnicos, pais e toda a comunidade para criar e implementar estratégias sólidas para travar as experiências adversas na infância e as suas consequências. O tema envolve as áreas social, da saúde, da educação e da vida comunitária. Há muito para fazer.

 

É uma longa missão, mas é pertinente. Podemos fazer este caminho: da adversidade à resiliência.

 

Tu podes ajudar-nos a fazer a diferença. Podes tornar-te sócio. Podes tornar-te voluntário. Podes fazer-nos chegar o teu donativo. Podes passar a palavra aos teus amigos.

 

Precisamos de ti. Junta-te a nós. Vamos fazer a diferença. Vamos construir um mundo mais acolhedor e mais justo.

 

Por ti, pelos teus, por nós, por todos.

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